Uma canção ecoa em minha mente
Em uma lingua desconhecida, a voz sussura
Logo meu espirito voa livremente
Na noite escura
O mundo ao redor esvanece
Sombras e penumbras me levam ao sonhar
Apenas a figura misteriosa permanece
Um velho de apenas um olhar
Montado em um veloz cavalo, ele me leva por campos noturnos
Seu chapeu de largas abas não voa, seu manto não voa
A noite fria golpeia meu rosto no caminho soturno
O velho caolho, leva-me ate um grandioso salão
Paredes enormes, feitas de lanças de prata e escudos de ouro
Brilhantes, chegam a ofuscar com tamanho clarão
Tanta beleza assim, não há em lugar outro
Não havia duvida: é em Vallhalla onde estou
Lugar belo este é, não há como negar
O pai de todos seu salão em sonho me mostrou
Onde os meus antepassados estão a festejar
Oh Velho caolho! Senhor dos misterios rúnicos!
Que eu possa manter viva em meu coração
A chama sagrada dos ancestrais visigodos
Esse poema escrevi inspirado em um sonho que tive onde odin me levava por campos escuros montado em Sleipnir até o reluzente Valhalla.